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(1/8 - O difícil carro de 1994) Faltando poucos dias para os 25 anos da trágica morte de Ayrton Senna, iniciamos uma série sobre o ano de 1994 na carreira do mítico piloto brasileiro, que morreu quando liderava o GP de San Marino no dia 1º de maio de 1994.
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Pra começar, vamos lembrar que Senna foi tricampeão com a McLaren-Honda. A parceria entre a equipe inglesa e o motor japonês foi dominante em 1988 e 1989. Um título para Ayrton e outro para Alain Prost. Em 1990, a McLaren enfrentou mais dificuldades. Senna lutou para levar o bi contra a dupla da Ferrari formada por Prost e Nigel Mansell. Em 1991, Mansell, já na Williams, contava com um excelente pacote eletrônico e mecânico, com o motor Renault. É verdade que Senna venceu o tri com maestria, mas era claro que a Williams tinha um conjunto melhor desde a metade do ano. O que se viu em 92 e 93 foi o que Senna chamou de "carros de outro planeta". Com a McLaren visivelmente inferior, Senna viu Mansell vencer facilmente em 92. Em 93, Prost foi tetra com a Williams. Mesmo assim, o brasileiro fez algumas de suas melhores corridas nesses dois anos.
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A verdade é que Senna queria muito ir para a equipe de Frank Williams, dirigir os melhores carros e ser campeão novamente. Em 93, ele se ofereceu para correr “de graça”, mas o contrato de Prost impedia Ayrton de ser seu companheiro. Como a cláusula só valia por um ano, Senna esperou e assinou para 94. Prost se aposentou.
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Mas a Williams não era mais a mesma. Os recursos eletrônicos que faziam de seus carros tão velozes foram banidos pelo regulamento. Suspensão ativa, controle de tração, freios ABS, câmbio automático... Tudo o que a Williams desenvolveu tão bem estava proibido e todas as equipes teriam de começar um projeto do zero.
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Os primeiros testes com o FW16 foram desanimadores. A foto é da primeira aparição de Ayrton com um carro da Williams, em Estoril (Portugal). Uma vantagem, segundo ele, era o motor Renault, ainda mais potente que os Ford da Benetton. Ele reclamou basicamente da instabilidade do novo carro, especialmente nas curvas. "Havia muito trabalho a fazer", nas palavras de Senna. .
No próximo post, mais sobre os meses anteriores a 1º de maio de 1994.