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به انتهاي سال ١٣٩٧ رسيديم ، سالي كه پر از عشق و دوستي و انسانيت براي من بود ، سالي كه با كلي ادماي خوب ، اساتيد محترم ، انسانهاي دوست داشتني كه قلبشون مملو از محبت بود اشنا شدم و برام باعث افتخار بود .
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همتونو با تمام وجود دوست دارم و براتون ارزوي سلامتي و دلي خوش دارم .
پيشاپيش سال نو بر شما عزيزان مبارك.
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E agora, mesmo sem tempo pra ter tempo, escolhemos ser escolhidos pelas circunstâncias, vida corrida, correr "pra isso e aquilo". Ser feliz nas entrelinhas é pouco.
É preciso parar e redefinir prioridades, saborear a vida. O que te faz feliz?
Sonhos alimentam nossas esperanças, nos da objetivo. Investir em algo nos dará alegrias futuras, mais hoje. O que vc gosta de fazer e não encontra tempo?
É nisso que precisa investir, se quiser viver ao invés de somente passar correndo pela vida.
Parece com a corrida para pegar o ônibus da escola, com a descida na montanha russa e com o velocímetro na Infinita Highway...
Mas é só o tempo passando rápido demais.
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今日は、ALSの武藤将胤、マサと車イスダンサーの神原ケンタ、と海へ
マサは来年の1月に呼吸器を着けるかもしれないくらいの状態で、2回目のチャレンジ❗️今回は先を見据えて、ボードに車イスを固定してアウトリガーを付けて、沖にツーリング♪♪
もちろんサーフィンにもチャレンジ出来て最高でした✌️
ケンタは初サーフィンながら、まさかのボードの上で逆立ちも決めてしまうという
11月とは思えない天気に、みんなの笑顔が最高‼️
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O homem é seu mais severo juiz. O tribunal em nosso próprio coração precisa dosar a pena. O suicídio é a dor que quer se acabar. Como falar sobre suicídio sem matar a si e aos outros? Não é egoísmo, covardia, ingratidão. É dor. O ato contra a vida pode ocorrer num gesto impulsivo e a pessoa vai embora pra sempre. E é o pra sempre que nos incomoda. E esse é o problema. Não é só a dor que desaparece. Tudo desaparece. Os sonhos, os sorrisos, as experiências que poderiam ter sido vivenciadas. O que fica é a saudade e o que poderia ter sido e não foi.
Em uma das minhas crises de 2011, fui ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial 24h) de madrugada e o médico plantonista me conhecia – não sei se tive sorte ou azar. Meses antes da lesão eu estagiava em um Hospital Público. Nos conhecemos lá. Eu era um pupilo pra ele. Anos depois, me vendo naquela situação, ficou perplexo, muito abalado Nem conseguiu me atender direito. Me ligou algumas vezes depois e se dispôs em me ajudar. Eu o evitei. A depressão e o suicídio não têm cara. Há uma rigidez que os impede de pedir ajuda. Achamos que temos que resolver sozinhos um obstáculo que acreditamos ser intransponível.
Li recentemente uma analogia entre o suicídio e uma represa. A maior parte das pessoas que se suicidam faz do seu coração uma enorme represa. Elas vão guardando todas as suas dores, mágoas e mazelas na represa do coração. Mas como todos sabem, toda e qualquer represa tem um limite, e se esse limite for ultrapassado ela se rompe. Com o ser humano é exatamente igual. Chega um momento que a dor é tão grande que se torna insuportável.
Podemos lidar com a fraqueza, mas sem nos esquecermos de ressaltar e lembrar todas as forças, qualidades e talentos que existem ali.
Uma dica simples (que funciona pra mim) é dar atenção ao tipo de perguntas que fazemos aos outros e a nós mesmos. Perguntas como: “Por que tenho este problema?”, “O que não funciona bem?”, “O que preciso melhorar?” têm como foco o problema, no que não funciona, na fraqueza. Poderíamos fazer perguntas diferentes para as mesmas questões: “O que dá certo para mim?” * a continuação está no primeiro comentario.
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Vertigem, taquicardia, falta de ar, sudorese, sensação de impotência, certeza de que a morte se aproxima, desespero. Os remédios estavam na gaveta do criado mudo. A solução parecia estar ao alcance das minhas mãos. Mas e as consequências?
Seria eu um dos maiores egoístas do mundo? Aliviar a minha dor teria um custo: machucar outras pessoas com a minha ausência abrupta, sem ao menos uma despedida.
Em 2011, não me preocupava quando uma pessoa supunha o suicídio como opção, não me comovia com alguém que gritasse e dissesse claramente sua vontade de desistir querendo valorizar sua existência. A solidão não cabe em uma frase.
Vamos, Hiuri. Deixe de frescura. Está na hora. Aproveite que você está sozinho em casa. Tinha mais algumas horas até que alguém chegasse. Ingeri todos os remédios que eu encontrei em casa. Não queria mais ser refém do medo. Eu já sabia como seria a minha vida e tudo o que eu teria que enfrentar se quisesse viver. E eu não estava disposto a pagar preço.
Acho que dessa vez vou conseguir terminar aquilo que iniciaram em Junho de 2008. Naquele momento, senti que os meus sonhos não estavam dormindo. Estavam mortos.
Droga! Por que ainda não morri? Estou a caminho do Hospital. Só eu e a Lívia sabíamos daquilo. Eu não queria envolver mais ninguém – hoje certamente faria diferente. Falar sobre suicídio é muito importante. E colocar uma carga pesada sobre uma única pessoa talvez fosse mais cortante que a dor de me perder.
Meu suicídio significava uma tentativa desesperada de me encontrar na vida. Era a minha necessidade de viver que me matava. Uma lacuna sem preenchimento, um quarto fechado que ninguém adentrava, nem com muito amor, paciência, entrega.
Passei rapidamente pela triagem, conversei com um psicólogo e depois fiquei no pronto socorro (como não deixei ninguém ficar sabendo, não utilizei o plano de saúde). Introduziram uma sonda nasogástrica e usaram outros métodos para a desintoxicação.
Não consegui dormir, obviamente. Mesmo que eu quisesse, não conseguiria. Pacientes chegavam a todo instante. Gemidos, lágrimas, cheiro de morte... * continuação no primeiro comentário.
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Guerreiros não nascem prontos. Construa sua identidade, saiba o que você representa. Não deixe que os outros o definam. Aceite seus próprios desafios e não tenha medo de ser o primeiro.
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Uma mulher loira, alta, também vestida de branco, de uns 35-40 anos, abriu a porta de um dos consultórios e sorrindo empurrou a minha cadeira até encaixar sob a mesa. - Hiuri, vamos falar um pouco sobre sexualidade do lesado medular, Ok? Eu imagino que você esteja com muitas dúvidas, mas saiba que com esse olhar e esse sorriso, não vão faltar experiências pra você. Acredite!
Obviamente ela quis de alguma forma me fazer entender que ainda existia alguém vivo dentro daquele corpo imóvel. E de que a nossa essência não pode ser usurpada facilmente como os movimentos. Depois de meia hora de conversa, eu estava liberado para a próxima parada. O dia estava só começando.
Fomos para a sala de fisioterapia. Fiquei bastante impressionado com todos aqueles equipamentos. Pensei: uau, estou na NASA? – depois eu descobri que o Centro tinha sido inaugurado semanas antes da minha visita. Muitos equipamentos ainda não tinham chegado e 1/3 dos consultórios estavam vazios.
Eu tentava fugir dos muitos espelhos que deixavam o espaço mais amplo. Odiava me ver naquela cadeira. Mas eu estava muito destruído emocionalmente para manifestar qualquer outro sentimento mais “visceral”– depois de um tempo, entendi que a cadeira de rodas é uma extensão do meu corpo e uma aliada para uma vida menos limitada. Também aprendi a usar o ódio, a tristeza e as dores físicas como combustíveis para construir coisas boas.
Uma voz bem baixinha, lá no fundo foi ganhando força, e eu ouvi: - Hiuri, você quer ficar em pé por alguns segundos nessa maca ortostática? Sim - sinalizei com a cabeça.
Os fisioterapeutas do centro me deram algumas instruções, me alertaram sobre a probabilidade de um desmaio – eu havia passado quase cinquenta dias na posição horizontal (deitado) e pouquíssimo tempo sentado. Me colocaram na maca, me amarraram e começaram a erguê-la. Senti muita tontura e enjoo. Não conseguimos ir até o final. *continuação nos comentários.
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